terça-feira, 14 de outubro de 2008

A visão do Antropólogo de bar

"But it's calm under the wave in the blue of my oblivion"





Ouço esse trecho da canção de uma cantora não brasileira, apesar de estar quente dos infernos em nossa ilustíssima cidade de Porto Velho (capital do estadinho de Rondônia), sinto essa "calmaria sobre as ondas no azul do meu esquecimento". Na verdade para quem me conhece, sabe que sempre uso o termo "Azul" para designar a simplicidade com eficácia da vida. Uma vez tive uma relação muito forte com o céu azul, era domingo e havia acordado extremamente desgastado, não com ressacas de dias passados mas com abatimento profundo causado por uma situação de enfermidade de minha progenitora ... foi a dor e o cansaço maior que já tive, e o céu azul me falou naquele corredor do 1º piso da estrutura onde me encontrava: "Não Temas".





Foi o suficiente para eu sorrir demoradamente em silêncio com bastante lágrimas nos olhos e alí ficar contemplando o céu, apenas um céu azul, e olha que minha cor preferida é verde.





Nossas relações com cores, datas, cheiros, pessoas, objetos (calma aê galere), lugares e etc... são de simplicidades muitas das vezes desapercebidas, mas extremamente marcantes. Essa noção de símbolos se estuda muito em Antropologia caríssimos(as) leitores desse espaço; O pilar central da antropologia é o conceito de cultura e sociedade e de que nossa espécie tem desenvolvido simbolicamente uma capacidade universal para compreender o mundo, para ensinar e aprender tais símbolos socialmente e para transformar o mundo (e nós mesmos) baseados em tais símbolos.





Enfim, canseii e vão fazer o que quiser da vida de vocês. Deixo uma contribuição simbólica como desejo de felicidade na vida de vocês:



Um comentário:

  1. Aqui em São Carlos também está infernalmente quente. Acho que terei problemas com o calor de Porto Velho. Mas sempre lembrarei de ti ao ler textos de simplicidade e leveza ao relatar os acontecimentos diários da vida. Também tenho números e cores, e momentos e lugares como símbolos para qualquer coisa que eu goste ou me agrade um pouco.
    ´
    Está quente no mundo.
    Beijos,

    Tainá.

    P.s.: estou lendo um livro de poesias de um poeta da Pérsia. Seu nome: Rumi. O Nome do livro é Birdsong. Ele tá em inglês, darei um jeito de compilar as letras pra ti.

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Sijoga!! :}