quarta-feira, 8 de julho de 2009

Molduras

Quando tudo parece resolvido, sempre há intermitências nas coisas que fazem o "tudo resolvido" apenas se compactar como meio processo resolvido. Estou terminando uma etapa de estudos, porém, outras continuam com maior rigor do que a anterior.

I Pergunta: Por que vivemos?

Talvez quando deixarmos de existir enquanto concepção humana de "vivo", teremos tal resposta ... mas para que importa isso se preciso ler livros e textos avulsos para cumprir obrigações intelectuais e temporais? Para que importa saber da razão e funcão da existência humana se amanhã de manhã bem cedo terei que comprar pão para o breakfast de minha familia?

II Pergunta: Para onde vamos?

Tão mais enigmático do que saber por que estamos nessa jornada da vida é saber o pós vida terrena, de certa maneira muitos creêm na vida eterna da alma que perpassa por campos de realidades diversos. Mas para que saber com tanto afinco do amanhã (nesse caso da pós vida terrena) se ainda hoje tenho regras de conduta a cumprir como por exemplo escovar os dentes e quem sabe antes disso não recebo uma ligação dos povos da floresta de Rondônia convidando minha pessoa para realizar técnicas corporais.

III Pergunta: Por que perguntamos tanto?

Está aí uma característica inata ou nata do ser humano, sabe não sabendo, muitos filósofos já propagaram que o homem nasce sabendo e que precisa apenas de experiências para lembrar o que já sabia(informação adquirida no plano de existência anterior à este plano terreno). Questionamentos são deveras necessários e adequados e salvígicos. Já pensou em tantas situações em que um simples perguntar já salvou a pátria da sua vida? Ok, compreende, de modo que cansei.

O que não são os pássaros e seus cantares né Brasil?